quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Primeira página de um diário qualquer


Escrevo com a dor das palavras, com o sal a mostrar-me o sabor azedo do mar e os ventos a guiarem o meu barco para a praia.

Escrevo com a dor dos céus quando se rasgam e ao mesmo tempo se iluminam.
Perco-me sem ti, perco-me nas minhas palavras. Não há linha que me guie, nem ponto que salve. Sou um fragmento de uma vogal, que anseia pela sua consoante para ganhar um sentido.
Sentido esse que apenas ao teu lado consigo ter.
Mostra-me que ainda há texto para nós, mostra-me que podemos publicar um livro, não deixes que seja apenas um rascunho em branco apenas com uns rabiscos a lápis. Passa-me a tinta permanente, passa-me a limpo e publica-me.

Mostra-me que o teu coração ainda aceita belas histórias de amor escritas por uma escritora inexperiente
.

1 comentário:

  1. Toda essa história de amor se delinea no horizonte, bem como esse amor tão belo que falas, pois esse ao que parece é tal e qual uma fonte. Fonte de água limpída, uma água que não seca, uma água que não é amor que nasce, mas que cresce, cresce e torna gigante criando um mar onde sei que irão mergulhar.

    Felicidades princesinha minha há 5anos :D:D
    Mereces tudo de bom, menina de ouro!

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