terça-feira, 30 de novembro de 2010

Neve


A Paisagem estava branca, o frio instalava-se, mas o meu coração continuava quente. Um calor duradouro e calmo. Um calor que me aquece a vida.

Nos teus braços não há gelo que resista, tempestade que me atinja, não há nada que quebre a nossa plenitude, que parta a nossa bolha imaginária que se torna bem real de dia para dia.
Tu mostras-me que posso dar passos em frentes e confiar na mão que me guia, posso confiar apenas porque essa mão é Tua.E essas tuas mãos são tão seguras e minhas, que me dá a segurança que preciso para te amar cada vez mais e melhor. Porque o amor é uma aprendizagem, o amor é uma construção, e nós começamos do zero e fizemos um palácio que aspira ao crescimento.

Juntos construímos um futuro sólido pegando apenas nos nossos sonhos,vivências e felicidades.

A base do nosso amor somos nós.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Lindas linhas de prosa.


Escrevo nestas lindas linhas de prosa, o que há muito quero escrever.

Preencho-as com paz, preencho-as com amor. E hoje, sim hoje. Posso dizer que estão mais lindas que nunca. As letras bailam felizes, juntam-se por encanto, como quem beija. E agora sei que eu também estou feliz, pois as letras são o espelho da minha alma.

Se há coisa que a vida nos permite, é a viver. E é esse viver que agora faz sentido, faz sentido pois estás não só ao meu lado, mas junto a mim, tão junto que parecemos um ser único. Um ser perfeito, como aliás já o éramos, para mim nunca o deixamos de ser.

És o símbolo da minha paz, a bandeira branca da minha alma, o emblema do meu coração. Para mim representas um quinto, um quarto, metade, um toda da minha vontade, és grande e imponente.

O que mais amo em ti és tu, parece uma redundância parva, mas no amor não há redundâncias.No amor não há comparações, metáforas, paradoxos há apenas vontades. E a minha vontade é de te amar, de querer estar contigo a dar-te beijinhos nas bochechas, a fazer-te sorrir e rir como uma desalmada.

A minha vontade é simples, estar contigo.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Bonança


A bonança está a chegar, já vejo o sol a começarem a sorrir atrás das nuvens, já sinto as águas do mar a acalmar e a tentar reter o calor.
Os nosso barcos iniciam uma nova jornada juntos, na tentativa de encontrar um abrigo seguro, para caso exista novo temporal não lhe atingir o casco.

Tu abres lentamente o coração, pouco a pouco e eu entro como um raio de luz. Apenas te quero aquecer a alma e revigorar o espírito.
Apenas quero ser a a primeira luz da manhã que tu vês. Sinto-te mais presente e amante, sei que não é fácil voltar a voar, mas o que custa é a começar a bater as asas. Tu já pulas do ninho confortavelmente, e estás preste a lançar-te para grandes voos. Espero que nesses voos, voes até ao horizonte e venhas ter com a primeira luz da manhã, que faças dela a do dia e a da noite. Que faças dela a tua luz.

Lembra-te que a tua Luz é eterna...

domingo, 14 de novembro de 2010

"Encoberto"

O futuro está encoberto, ainda não sabemos bem como virá, se virá ou até mesmo se é para sempre.

Sabemos apenas que temos de aproveitar cada minuto juntos e tentar que se multiplique por mil, o que sabemos da vida é que é efémera. Quero dizer-te que amo cada momento que passo contigo, amo a tua personalidade, os teus mimos, as tuas mordidelas de amor, amo-te e sabe bem amar-te. Mas não posso, nem quero, obrigar-te a amares-me da mesma forma. Quero que me ames pelo que sou, e pelo que somos juntos.
Gostava que me dissesses, como já me disseste, que era para sempre. Mas já não o dizes, tens incertezas e dúvidas, e eu cada vez mais vontade de te amar.

Prometi que te ia entender melhor, e melhorar, para me conseguires voltar a amar como antes, ou simplesmente a amar. Quero cumprir essa promessa, como todas as outras que te fiz.

O amor cresce e o meu por ti já vai enorme.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Primeira página de um diário qualquer


Escrevo com a dor das palavras, com o sal a mostrar-me o sabor azedo do mar e os ventos a guiarem o meu barco para a praia.

Escrevo com a dor dos céus quando se rasgam e ao mesmo tempo se iluminam.
Perco-me sem ti, perco-me nas minhas palavras. Não há linha que me guie, nem ponto que salve. Sou um fragmento de uma vogal, que anseia pela sua consoante para ganhar um sentido.
Sentido esse que apenas ao teu lado consigo ter.
Mostra-me que ainda há texto para nós, mostra-me que podemos publicar um livro, não deixes que seja apenas um rascunho em branco apenas com uns rabiscos a lápis. Passa-me a tinta permanente, passa-me a limpo e publica-me.

Mostra-me que o teu coração ainda aceita belas histórias de amor escritas por uma escritora inexperiente
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